Hoje bateu uma saudade daquilo que não vivemos.
De uma tarde de domingo preguiçosa, jogados na cama. Entre pipocas e amassos, entre um braço e uma soneca.
Daquelas viajens, apreciando as belas paisagens, desbravando novos lugares.
Daquele almoço de família, ouvindo histórias da avó experiente, as piadas daquele tio sem nossão, vendo as crianças brincando interagindo.
Daquelas discussões onde o sangue ferve, quando você diz o que não deve e depois faz um agrado sem pedir desculpas.
E aquelas bebedeiras... a conversa fluindo, o riso vindo e os olhos brilhando ao ouvir uma boa música.
Quando você, mesmo quebrado e sem grana, me leva num lugar bacana, um parque, uma praça...para ver as árvores, sentir o cheiro do vento, sujar o pé de lama.
E aquelas comidas boas, aquele rodízio japonês, aquele hamburguer que vc fez...
Ah! As corridas pelo lago, os limites superados, depois um caldo de cana gelado.
Os presentes inesperados...
O bom dia caprichado
Seu corpo ao meu lado
Seu coração no meu guardado.

Fica uma marca. Sempre fica. Mas algumas demoram mais pra cicatrizar. Ainda tenho saudade do que não vivemos.

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