Postagens

Mostrando postagens de maio, 2011
Será então isso que é viver poesia? Sentir o dia passar sem me arranhar a carne dilacerada, doída meu corpo arrastado duas voltas num percurso de doze horas O coração batendo na caixa craniana enclausurado cego acelerado procurando enxergar algo no escuro Na vida real vivo o meu conto de fadas rainha do tempo pouco densa estou nadando num longo rio sem vontade de voltar O coração no tórax a emoção no corpo a mente pra frente os pés flutuando do chão.

Correteza

Imagem
Olho o olho que sofre por relutância ou entrega Pulmões da alma encharcados d'água refletem a imagem que não me pertence Fortalecida pela [con]vocação nado contra a correnteza oculta no mais fundo do mar humano