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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Futuro em mente

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Em noite fresca o sono não vem na mente vazia de presente No céu escuro  estrelas iluminadas  de passado O futuro perto instiga e amedronta Do futuro longe a certeza: vou ser estrela.

Poeta

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É chique dizer que é poeta É lindo descobrir um poeta É receio mostrar que é poeta É só que nasce um poeta É vida que move o poeta É poesia que alimenta o poeta É Porta aberta Olho sem filtro Escrito Traduzindo A limpo .
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E dizer o quê? Se palavras escritas são mais atraentes Se no mundo das letras tudo é permitido desde que se traduza  pensamentos, passado, futuro, ilusão, beleza. Fraquezas, desilusões, monotonia, perdas, tristezas ganham uma bela roupa pra se apresentarem, traz brilho aos olhos de quem lê e três vezes mais no de quem escreve. Palavras que me definem, que me envolvem, me desvendam, alimentam minha alma.  Dançam comigo vogais consonantadas seguindo o ritmo do auto conhecimento. Caminham  comigo letras unidas em esquinas de sentidos. Ah, palavras! Santas palavras! Na vida que se esgota, traz imortalidade das epifanias como um gozo eterno. No lúdico, realiza o irreal construindo castelos e seres surreais na poderosa mente humana. Do solitário se faz companhia agradável. No pensador traduz e divulga as ideias e ideais. No apaixonado define o inclassificável amor. E dizer pra quê? Se posso escrever para o outro entender da forma que lhe convém e te faça bem?

Arco-íris

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Lírico arco da chuva que brota misturada com  sol receita do belo surge singelo genuína beleza de que vale sem a íris pra se exibir?

Muito Sem Nexo

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Tá aí?                                                                             Já vô!                    Já tá?                                                         Num tô! Já foi? Não vi.

Florinda

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Era uma flor  rosa a sua cor caule de espinhos A minha flor  causou tremor sem medo um tipo de amor A minha flor o dia que minha for me ensina o pudor que te tiro os espinhos sem dor ...flor do campo!...  Fotografia de Carlos Almeida

azedocê

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Adocicada a vida balança essa beleza em cores vivas traz sentido à flor da pele Figura: Alex Gray arco íris no olhar montanha russa dentro de mim música no corpo riso doce uma alma gêmea irmã de loucura me leva a passear em um fusca laranja deixa a estrada em minhas mãos de nossa viajem quase rumo a curitiba voltamos desfilando azedinhos na pequena londres a vitrola ligada no estúdio de desenhos eternos com uma máscara gigante na parede testemunhando o momento no chão liso branco, frio e fofo até quando o dia chama partimos pra cama até dez e meia chegar dez e oito dez e treze dez e infinito dez e café. Me dá um café? laranja no sol ardido cena de filme mente livre vento na cara vitrola ligada me deixou em casa noutro dia me lembra o escrito: "pirulito colorido".

" numa niiiiiice! "

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De corpo frouxo! braços abertos e riso sem hora cabeça leve e idéia solta fala e ri,                                               por rir à toa.

EMO são?

Vida Longa de emoção Curta de intervalos Viva Mais emoção Menos intervalos Vivo Inventando emoção Passando os intervalos E se nos intervalos houver mais emoção? E se sem coração ter mais emoção? Viver Passando as emoções Vivendo nos intervalos

Ciúme

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Como duas toneladas no estômago Como uma borracha que apaga seu brilho Como você de galinha choca por um dia inteiro Como um repelente inodoro, estampado na face Como ter que chupar um limão sem fazer careta Como uma noite sem sono, sem calor, abraçando lençois Não sou coruja, muito menos avisto o que ninguém vê Não sou uma barata, muito menos circula em mim seu sangue Não sou crocodilo, muito menos suas lágrimas escorrem em meu rosto Sou gente. Vejo. Penso. Sinto. Sofro. Instinto mais que animal, humano.   Figura: Dis_cursos da Luz - José de Almeida & Maria Flores

Noite negra*

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Oh, Nastenka! Já que me abandonaste o amor nascido desde onde te avistei até hoje é companhia deste herói sem lei mora em histórias que de ouvir gostaste A volúpia da ociosidade me afogou cansado de em fantasia alheia mergulhar vendo nossa história o ar veio em mim se esgotar com calor e lágrimas de quem amou Não me odeie Nastenka amada, sereia do mar se em mim não fez morada tua singenuidade ** quando atravessou-me o cérebro a letra a ele faltar E hoje arrependo-me de não o fazer, se amo te amar basta o destino mudar. Pesa-me a vontade de infinda hora de felicidade, com ar. * Viajem minha de como o sonhador ficou depois de um minuto inteiro de felicidade. Não, não basta isso pra encher a vida         inteira de um homem. * *me vi no direito de um neologismo.                                    

Sedenta de nada.

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Senta. Deita. Vê TV [que não te vê!] Come. Bebe. Deita. Cruza palavras. Descruza palavras. Senta. Ouve Música. Vê uma história [pensando se um dia será a sua]. Deita. Vê TV. Muda o canal. Dorme. Dorme. Dorme. Acorda. Come. Senta. Deita. Dorme. Senta. Deita. Morre. Figura: Gilberto Correia. Campanha anti-sedentarismo