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Mostrando postagens de julho, 2015

Escrito Restrito pro Infinito

E tanto tempo depois, tudo o que leio é ainda o que sou. Reler o passado trouxe riso nos lábios, uma cosquiiinha nostálgica. O espírito aventureiro, que não sei por onde andou nestes últimos tempos, voltou a me fazer companhia. Me tomar a mente. Me embriagar. A poesia não escapuliu do dia a dia. Apenas se mostrou no presente. Tão presente, imediata, que não me permitia ter tempo para escrevê-la. Linda. Lia. Viva. Rica. Ensinando a entender: qual é a maior beleza da vida, se não a própria vida? Agora, me adaptei. A querer tão bem outro ser, e não me esquecer. A catarse em si mostrou o seguinte: todo o tempo, sem ao menos deixar fluir uma palavra escrita, foi ganho. Como se eu precisasse dessa fermentação para que hoje, neste momento, escrever fosse tão prazeroso.