Tudo começa com um gole. Umas caras sérias ou sorrisos forçados, quadrados.Um assunto sem sentido pra jogar as palavras e não deixar o silêncio tomar conta da mente, um trago pós-gole, um gole pós-trago. Se observa as saliências, detalhes, jeitos, olhares. Tesão da novidade, do antigo feio virando novo belo; do álcool de graça, da chapação garantida. Terceiro copo. Os assuntos se combinam, as risadas engraçadas são de fato uma graça! Música para o ambiente, as falas que não se esgotam, mescladas com essa sede insaciável de continuar assim! Todo mundo em casa, pernas descruzadas, tênis descalçados, postura desleixada. Geladeira aberta com a Vodka gelada, à la vonté ! Serventia da casa, garçons de nós mesmos, nos servindo livremente da descontração. Sexto copo Os brindes são a prova da mesma frequência, concordância de grau, de sentimentos, da idéia lançada de coração aberto, positivamente, sem medo e com respeito à vibe, à vida, à juventude, compaixão aos sérios, à desgraça que