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burra mudo e vejo

amama

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A ponta do peito me tira a soneca menina sapeca comendo banguela de olho sorri Na ponta do peito mãozinha pequena me aperta serena dedinho encena abraço apertado Da ponta do peito abraço aconchego leite sossego carinho apego instinto conduz Na ponta do peito a vida me diz o broto que fiz floresce da raiz com seiva de amor

LIA

O seu querer é o meu poder seu choro meu desgosto seu riso meu paraíso!

Estados de alma (1917) - Gilka Machado

Possa eu, da phrase nos absonos sons, em versos minusciosos ou succintos, expressar-me, dizer dos meus instinctos, sejam elles, embora, máos ou bons. Quero me vêr no verso, intimamente. Em sensações de gôso ou de pezar. pois, occultar aqui'lo que se sente, é o próprio sentimento condemnar. Que do meu sonho o branco véo se esgarce e mostre núa, totalmente núa. na plena graça da simpleza sua minha Emoção, sem peias, sem disfarce. Quero a arte livre em sua contextura, que na arte, embora peccadora, a Idéa, deve julgada ser como Phrinéa: - na pureza triumphal da formosura. Gelar minha alma de paixões accêsa porque? si desta forma ao Mundo vim; si adoro filialmente a Natureza e a Natureza é que me fez assim. Meu ser interno, tumultuoso, vario, - máo grado o parvo olhar profanador - no livro exponho como num mostruario: sempre a verdade é digna de louvor. Relatando o pezar, relatando o prazer, través a agitação, través a calma, a estrophe deve tão somente ser o diagnóstico da alma